E o que motiva a não desistir da vida de Carnaval? “Meu amor pela escola e pelo samba! Uns anos atrás sempre falava que era o último, não queria mais a correria e tudo mais, porém, passava o desfile, já vinha a vontade com: ‘Ai meu Deus o que será ano que vem?'”.

Questionada sobre a pressão para o ‘corpo de avenida’, a rainha de 31 anos descarta a busca incessante pelo visual ideal. “Não faço dietas restritivas. Eu cuido do meu corpo ano todo, até porque trabalho o ano todo com a minha imagem, dançando, além de ser preparadora física. Mas não ligo para críticas e nem me preocupo em estar no padrão, eu gosto de estar fisicamente da forma que eu me sinta bem, independentemente da opinião das pessoas”, afirma.

Karine ainda conta que sentiu um aumento significativo nos valores da produção da fantasia nos últimos anos. “Pós-pandemia, o preço dos materiais subiu muito. Então, isso fez o investimento subir também. Ainda está finalizando, mas é bem caro”.

A experiência na avenida já rendeu alguns imprevistos superados pela passista que chegou a brilhar no Carnaval até gestante. “Em 2016, desfilei grávida e meu corpete arrebentou o cordão, vim segurando o corpete para não cair e a escola não perder nota”, relembra.

E quem inspira Karine Grum no Carnaval? “Sou muito fã da Evelyn Bastos, rainha da Mangueira, me inspiro muito no samba da Camila Silva, Nani Moreira, Ariellen Domiciano. São muitas mulheres maravilhosas , cada uma de sua forma e jeito. A principal dica que recebi delas é paciência, boca fechada e curta cada momento”.